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domingo, 12 de junho de 2011

TORONTO - domingo, 13 de junho/2011

Hoje foi meu last day. O comentário de sempre nestes momentos vale, por isto ele é feito em todos os momentos como este: o tempo voa. Parece que cheguei ontem, já estou voltando.
Para me despedir, optei por ir jogar bola. Último dia, sempre estamos arrumando coisas, a cabeça já voltando. Não quis fazer nada novo, apesar do muito que ainda ficou por ver de Toronto. Preferi simplesmente ir caminhando até a Universidade, passando pelo Queens Park, para ir ao mesmo campo que fomos da outra vez. A tentativa foi frustrada, o campo que conhecíamos estava fechado, ficamos apenas em três pessoas nos divertindo um pouco. Mas ainda assim valeu.
E deu. Acabou esta etapa. É assim, sempre estamos fechando e abrindo ciclos. Nesta viagem muita coisa legal, para relembrar, que vai ficar marcado. Um principal lamento: ilusão achar que três semanas ia melhorar significativamente meu inglês. Não existe mais a tal imersão, eu acho. As casas de família não são mais canadenses querendo receber estudantes estrangeiros para uma saudável troca de experiências entre culturas diferentes. São em sua maioria estrangeiros, Coreanos, Filipinos, Mexicanos, fazendo desta atividade, receber estudantes, uma forma de fechar o orçamento. No meu caso, na student house, somos todos estrangeiros, estudantes, e apesar dos frequentes encontros, a maior parte do tempo cada um no seu quarto, na net, na sua língua natal. Enfim, não rola a imersão.
É uma pena, quando o objetivo não é atingido, por mais que os adicionais sejam significativos, fica uma sensação de dever não cumprido, ou meta não atingida. Não dá nada, sou guerreiro, vou continuar correndo atrás e até meus setenta anos vou estar arrebentando no inglês. I swear.
Mas, claro muita coisa legal. Toronto é de fato surpreendente na sua diversidade, múltiplas caras e bairros que aglutinam diferentes etnias. Para mim, que moro em uma cidade de 35 mil habitantes, foi legal passar três semanas em uma cidade grande. Aliás, ficar três semanas em um mesmo lugar é coisa que eu não fazia há tempos. Só na minha casa, e ainda assim não é tão comum...
Hora dos agradecimentos finais, né? Então, tanto apoio para que tudo desse tão certo, não perdi carteira, óculos e nem celular, fico até sem saber como agradecer, Assim, que quero agradecer a Deus, ao Google e ao meu Mastercard. Não sei o que faria sem eles. A tentação de trocar esta ordem é grande, mas lembrei da minha mãe e vou deixar assim.
Bom, vou nessa, estão me chamando para o vôo. Quase dez horinhas. Para São Paulo, depois Porto Alegre e finalmente Torres. Long, long trip.
Daqui a quinze dias estou indo para Guatemala, desta vez, puro trabalho. Quem sabe não me animo e escrevo de lá? Veremos.
Fui, deu de mim, ao menos por enquanto.

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