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domingo, 12 de junho de 2011

TORONTO - sábado, 11 de junho de 2011

Achei que ia ser uma tarefa difícil fazer meu dia de hoje ser inesquecível, já que amanheceu meio frio e querendo chover. E eu não tinha claro o que fazer hoje. Mas, saí, caminhando. Esperando que surpresas Toronto poderia me reservar. E nestes países de estações tão marcadas, com inverno rigoroso e primavera colorida, o verão é sempre cheio de surpresas. Por motivos óbvios a galera quer sair de casa, ficar fora, pegar sol, passear.
Resolvi começar pela feira de produtores do St Lawrence Market que funciona apenas aos sábados, do outro lado da rua do mercado e que eu já havia ido duas semanas atrás. Muito legal. Tirei fotos, conversei com um produtor orgânico que tem uma banca lá e segui para o St. Lawrence Market propriamente dito, que, ao contrário da feira de produtores, funciona todos os dias. Aproveitei para tomar um bom café, importado da Colômbia.
Ao sair de lá, a primeira surpresa do dia: uma grande feira para cachorros, que fechou a Front, entre Jarvis e Yonge St. Uma feira enorme, não apenas vendendo rações e coleiras, mas com stands que tiravam fotos do seu cachorro com celebridades como Jonhy Deep e outros que faziam o exame de DNA nele. Digo no cachorro, não no Jonnhy Deep. Segundo a propaganda, para que você possa realmente conhecer seu cachorro. Tentei comprar um para mim, achei que seria um jeito fácil de me conhecer. Mas me explicaram que funciona apenas para cachorros.  Que pena. 
De lá, me juntei a uns amigos daqui e fomos a Chinatown. De novo me convenci que o mundo vai acabar inundado em produtos chineses. Da Chinatown fomos pela Dunas St. em direção à Kensigton St. Estou dando este detalhe para quem tenha a oportunidade de fazer este trajeto. Realmente acho que ele, o trajeto, explica Toronto. Em 40 metros, 20 m antes e depois da esquina da Dunas com Kensigton St. A mudança de um mundo a outro é surpreendente. Viajamos no tempo. Do século 21, que se avizinha dominado pela China aos anos 60, à geração beatnik. Mudam as pessoas, muda o estilo das lojas, muda a atmosfera. Tudo isto em 40 metros. Não vou entrar em mais detalhes, quem tiver a chance de viver isto vai me entender. A tentação de tentar dizer o que significa esta mudança ocorrida em 40 anos, plasmada por 40m nas ruas de Toronto é grande. Não vou me atrever, já que a possibilidade de falar bobagem também é grande. Aproveitei a passada por ali e comprei mais algumas coisas na que acabou sendo minha loja de produtos orgânicos por aqui. 
Passo seguinte, mais uma surpresa, e a melhor de todas: fomos comer no Sheba, restaurante especializado em comida da Etiópia que fica no 418 da College St. Muito, mas muito legal. Restaurante agradável, comida muito boa, acrescido da experiência de comer com a mão, compartilhando todos o mesmo prato.
Deixa eu explicar, principalmente para aqueles que já imaginam um certo asco em comer com a mão. É assim: os pedidos vem em um grande prato, o qual está coberto com o pão típico deles. Sobre este pão, o nosso pedido. Por exemplo uma carne picada e temperada ou um cozido de vegetais. Comemos com o pão, seja o que está no prato seja o que vem à parte, pegando à comida com o pão. Não sei se consegui me explicar.  
Para fechar um café, da Etiópia, preparado à moda ancestral deste país, que é o berço do Café. Torrado sobre uma chapa e moído na hora, ele é servido em um copinho, quase uma xícara pequena, sem asa. Acompanhado de um incenso local, de cheiro forte e agradável. Bem gostoso.
Nos divertimos, comendo todos juntos, uma comida diferente e gostosa, bem gostosa. Lo pasamos super bien
Depois disto, ainda tivemos força e determinação para ir à sorveteria Siciliana, na Little Italy, para mim pela terceira vez. Estou agradecido a Deus por ter permitido à invenção do sorvete, que segundo os Italianos surgiu no sul da Itália, feito a partir da neve do Vesúvio. Para mim comprova a existência de uma entidade superior, em inteligência e bom gosto. E, se os Italianos não estão certos, ao menos nós estamos certos que eles tem o melhor sorvete.
Agora, dormir. Amanhã, arrumar tudo e go back home. Já  é hora, tô afinzaço de voltar.

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