Praça Central - centro da Cidade de Guatemala |
Estou aqui a trabalho. O fato de não conhecer uma país é quase decisivo na hora de aceitar um convite para determinado evento, consultoria, curso. Às vezes esqueço-me de outros fatores, como tipo de trabalho ou remuneração, pelo desejo de conhecer um lugar onde não estive antes. A avidez pelo novo está no sangue. Uma avidez conservadora, confesso, mas está aí.
Entre amanhã e quinta-feira, portanto por três dias, participo de um evento, convidado por uma organização Alemã de cooperação internacional chamada EED. O Seminário reunirá membros da equipe e parceiros da EED para discutir um tema relativamente de moda: Territorialidade. Eu sei, para quem não é da área pode não parecer tão de moda assim... afinal, de moda mesmo está a Lady Gaga...
Lobby do Hotel Royal Palace |
A praça central se chama “Plaza de Armas”, como em quase todas as cidades de colonização espanhola. Não dá para chamar de bonita, mas legal de ver, muita gente, comércio, Igreja e alguns prédios importantes cercando a praça.
Mas o ponto alto do dia foi o jantar, ou melhor, a conversa ao redor do jantar. Um pequeno grupo, com três alemães, um austríaco, um Costa Riquenho e uma Guatemalteca. O cardápio de assuntos, variado: União Europeia, multiculturalismo, obrigações extraterritoriais e universalidade ou não da Declaração Universal dos Direitos Humanos foram alguns dos temas tocados. Aprendi muita coisa interessante, como por exemplo, que na Universidade de Viena, no curso de direito, já tem uma matéria sobre Direito Muçulmano. Vinte por cento das pessoas que moram na Áustria hoje são muçulmanos, e o direito que os rege não é o mesmo direito no qual a Europa se baseia. E aí? Deve o direito ser um só? Ou como pode ser a convivência entre diferentes “Direitos”. Legal né? Eu pelo menos achei.
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