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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Nuremberg, 12 de fevereiro de 2013.

Visual da frente do nosso hotel, centro de Nuremberg, à noite.

Chegamos aqui no hotel às nove da noite, depois de doze horas de voo do Rio de Janeiro para Frankfurt, e uma conexão em trem por mais três agradáveis horas. Frio, neve, trem, boas companhias, cervejinha no vagão restaurante, nada mal para começar. Estamos aqui para visitar a Biofach, a maior feira de produtos orgânicos do mundo, realizada todos os anos, sempre no mês de fevereiro aqui em Nuremberg. As vezes que vim aqui sempre me foram bem úteis para ter uma perspectiva sobre os rumos da produção e do comércio de produtos orgânicos pelo mundo.
Joce, Fabio e er, esperando o trem para Nuremberg.
Nuremberg é uma boa cidade, cerca de meio milhão de habitantes, agradável, desta que é uma das regiões mais ricas do mundo, a Baviera, sul da Alemanha. Cidade de mais de mil anos de existência, seu centro histórico guarda ainda muito da idade média, em suas ruas, casas, praças, igrejas e muralha, ainda bem conservada. Conhecida por ter sido uma dos berços do nacionalismo alemão, a sede oficial dos seus comícios e por ter sediado o famoso julgamento de alguns dos principais lideres do nazismo, no período pôs segunda guerra. Aqui tem um Museu sobre o nazismo e o holocausto, excelente para quem quer se informar destes fatos tão marcantes da história da humanidade. Já estive neste Museu e não tenho vontade de voltar. Uma vez é suficiente.
Que bom que não estou aqui para estudar este capitulo triste da historia e sim para uma Feira de Produtos Orgânicos  Dentro das minhas crenças, vejo como muito positivo para a cidade sediar a Biofach. Serve para ajudar a desfazer seus miasmas,
A caminho do hotel encontramos alguns amigos da Costa Rica e Argentina. Esta feira é assim, um ponto de encontro dos que trabalhamos com Agricultura Orgânica ao redor do mundo.
Mesmo sendo um pouco tarde, frio e nevando, saímos para jantar. Ana, Fábio, André e eu. Bom viajar em grupo ainda mais no meu caso que quase sempre viajo sozinho. Fomos caminhando e aproveitando o clima do inverno europeu, até chegar ao Barfuber, um bar-restaurante conhecido por aqui, bem no centro histórico, e que vende cerveja fabricada por eles. Em honra ao local, comemos salsicha com mostarda e chucrute. Agora estou aqui, escrevendo, aquecido e vendo a neve, ouvindo Sade, comendo um chocolate bitter, e me preparando para dormir.
Amanhã conto da feira.

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