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Foto com Tasso Hadjidoudou, um intelectual, ex-diplomata,
muito conhecido no país. Estátua no paseo de la sexta. |
Mas tenho que arrumar mala. Tenho por força que arrumar a mala. A mala. Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão. Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Este trechinho de um dos poemas mais densos e famosos de Fernando Pessoa/Álvaro de Campos casa bem comigo... hoje, de novo, tive que arrumar as malas!
Antes, encontrei tempo de voltar ao Mercado Central. Queria ver mais um pouco da feira e comprar uma colcha destas que quando minha Vó Othelina fazia chamavam
de retalho e agora encontro caríssima em algumas lojas e chamam de
patchwork! A que comprei foi feita com retalhos destes tecidos com motivos indígenas centro-americanos, colorida, linda. E por 40 dólares! Loucura como são baratos os artesanatos aqui na Guatemala. Caminho de mesa, jogo americano e uns presentinhos fecharam as compras. Que homem prendado, né?
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Cidade de Guatemala, vista de um
mirante. |
Foi só tempo de ir e voltar ao mercado, arrumar a mala e agora embarco para casa. Saio daqui e passo pelo aeroporto do Panamá, e ainda vou ter 4 horas por lá. Este aeroporto é a principal ponte de ligação entre a América do Sul e a América Central. Grande, bem cuidado e conhecido como bom para compras. Nas vezes que tive, vi que para os aparelhos eletrônicos realmente vale a pena. Do Panamá, pego o voo para São Paulo, viajo de noite. Depois, pego o avião para Porto Alegre às oito da manhã. De Porto Alegre, um ônibus para Torres... é mole?
Estes quatro dias na Guatemala só me deixaram com vontade de conhecer o país. Vi apenas a capital, mas pelas fotos que me mostraram e pelas conversas que tive percebi que existe muito a ser visto e explorado fora da capital. Vulcões, Parques Naturais, Praias, Comunidades Indígenas. Vai ficar para uma próxima. A vida é assim, quando a gente menos espera, ela se repete. Volto aqui na próxima viagem!
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Hotel El Convento, em Antígua Guatemala |
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