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No lago de todos los santos, no Parque Nacional Vicente Pérez Rosalis |
Depois
do inesquecível fim de semana astral e austral com Maria e Pipo, partimos rumo
ao Chile. A ideia inicial era dormir em Villa Angostura, perto de Bariloche,
mas não gostamos do visual da cidade, do pó que pairava no ar, das ruas cheias
de gente e dos hotéis que vimos. Assim, partimos para Frutillar, região dos lagos,
sul do Chile.
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Frutillar, o lago e, ao fundo, o seu lindo teatro |
Chegamos
tarde, porque além dos 600 km desde Epuyen, tivemos que cruzar uma fronteira
que nos levou quase duas horas. Mas nove da noite, aqui ainda dia, já estávamos
instalados no simpático hotel, também de nome Frutillar, e jantando no Club
Alemán, uma bela casa e um belo restaurante. Ana comeu salmão e eu “una
milanesa”. Tomamos um vinho enquanto víamos a noite se fazer presente sobre o
belo lago Llanquihue.
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Casa em Frutillar |
Eu
havia estado em Frutillar em 2003, por apenas algumas horas. Guardava uma bela
recordação e não me decepcionei. A cidade é linda, toda ao redor do lago e com
fortíssimos traços alemãs. As casas de madeira com arquitetura alemã uma beleza
à parte, que se junta com a exuberância do lago. Que lindo ver uma cidade que
prioriza manter suas origens e não busca a modernidade a qualquer preço.
Na
terça de manhã, ontem, passamos entre acordar tarde, tomar café da manhã, dar
uma volta pelas margens do lago e seu simpático comércio e zarparmos para
Puerto Varas. Perto, pela linda estrada vicinal que circunda o lago, não mais
que 50 quilômetros.
Em
Puerto Varas, fomos direto ao hotel Cabañas del Lago. O quarto, o bar, o
restaurante, tudo com uma impecável vista.
Deixamos
as coisas no quarto e saímos para uma rodada pela cidade. Espetáculo! O mesmo
lago Llanquihue, parece que é o segundo em tamanho do país, a mesma arquitetura
alemã, mas maior e, portanto, menos aconchegante que Frutillar. Por outro lado,
com muito mais opções de comércio e serviços.
À
noite, na verdade longo entardecer, comemos no próprio quarto, com sua
maravilhosa vista.
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Salto do Petrohué |
Hoje,
pela manhã, quarta-feira, optamos por dar a volta no lago. Foram uns 120 km,
sempre pelas estradas vicinais. Neste trajeto, passamos nos Saltos del Petrohué
e na base do vulcão Osorno. Pena que haviam muitas nuvens no céu, o que nos
impediu de ver o Osorno em sua plenitude. Mas subimos uns 12km de carro e
caminhei mais uns 300 metros, e pude chegar razoavelmente perto. Um deslumbre.
Vou repetir: realmente uma lástima não estar com o céu limpo.
Agora,
fim de tarde, na verdade passado das oito do que costuma ser noite, estou aqui
escrevendo no bar do hotel, com esta vista da foto abaixo, enquanto Ana faz
suas coisas no celular. Sou obrigado a usar a mesma palavra: espetáculo.
Amanhã, ficamos por aqui, sexta começamos a regressar, mas antes passamos dois
dias em Mendoza, dormindo uma noite na estrada, já que são cerca de 1500km até
lá!
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Escrevendo no bar do hotel Cabanas do Lago |
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Entardecer, dez da noite, do quarto do hotel |
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Saltos do Petrohue |
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Vulcão Osorno |
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Da base do vulcão Osorno, olhando para baixo |
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Da base do vulcão Osorno, olhando para baixo
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No Lago de todos os santos |
Demais!!
ResponderExcluirMuito! Vocês vão adora fazer esta viagem!
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