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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Frutillar e Puerto Varas, 23, 24 e 25 de janeiro de 2023

 

No lago de todos los santos, no Parque Nacional Vicente
Pérez Rosalis 

Depois do inesquecível fim de semana astral e austral com Maria e Pipo, partimos rumo ao Chile. A ideia inicial era dormir em Villa Angostura, perto de Bariloche, mas não gostamos do visual da cidade, do pó que pairava no ar, das ruas cheias de gente e dos hotéis que vimos. Assim, partimos para Frutillar, região dos lagos, sul do Chile.

Frutillar, o lago e, ao fundo, o seu lindo teatro
Chegamos tarde, porque além dos 600 km desde Epuyen, tivemos que cruzar uma fronteira que nos levou quase duas horas. Mas nove da noite, aqui ainda dia, já estávamos instalados no simpático hotel, também de nome Frutillar, e jantando no Club Alemán, uma bela casa e um belo restaurante. Ana comeu salmão e eu “una milanesa”. Tomamos um vinho enquanto víamos a noite se fazer presente sobre o belo lago Llanquihue.

Casa em Frutillar
Eu havia estado em Frutillar em 2003, por apenas algumas horas. Guardava uma bela recordação e não me decepcionei. A cidade é linda, toda ao redor do lago e com fortíssimos traços alemãs. As casas de madeira com arquitetura alemã uma beleza à parte, que se junta com a exuberância do lago. Que lindo ver uma cidade que prioriza manter suas origens e não busca a modernidade a qualquer preço.

Na terça de manhã, ontem, passamos entre acordar tarde, tomar café da manhã, dar uma volta pelas margens do lago e seu simpático comércio e zarparmos para Puerto Varas. Perto, pela linda estrada vicinal que circunda o lago, não mais que 50 quilômetros.

Em Puerto Varas, fomos direto ao hotel Cabañas del Lago. O quarto, o bar, o restaurante, tudo com uma impecável vista. 

Deixamos as coisas no quarto e saímos para uma rodada pela cidade. Espetáculo! O mesmo lago Llanquihue, parece que é o segundo em tamanho do país, a mesma arquitetura alemã, mas maior e, portanto, menos aconchegante que Frutillar. Por outro lado, com muito mais opções de comércio e serviços.

À noite, na verdade longo entardecer, comemos no próprio quarto, com sua maravilhosa vista.

Salto do Petrohué
Hoje, pela manhã, quarta-feira, optamos por dar a volta no lago. Foram uns 120 km, sempre pelas estradas vicinais. Neste trajeto, passamos nos Saltos del Petrohué e na base do vulcão Osorno. Pena que haviam muitas nuvens no céu, o que nos impediu de ver o Osorno em sua plenitude. Mas subimos uns 12km de carro e caminhei mais uns 300 metros, e pude chegar razoavelmente perto. Um deslumbre. Vou repetir: realmente uma lástima não estar com o céu limpo.

Agora, fim de tarde, na verdade passado das oito do que costuma ser noite, estou aqui escrevendo no bar do hotel, com esta vista da foto abaixo, enquanto Ana faz suas coisas no celular. Sou obrigado a usar a mesma palavra: espetáculo. Amanhã, ficamos por aqui, sexta começamos a regressar, mas antes passamos dois dias em Mendoza, dormindo uma noite na estrada, já que são cerca de 1500km até lá!

Escrevendo no bar do hotel 
Cabanas do Lago


Entardecer, dez da noite, do quarto do hotel


Saltos do Petrohue

Vulcão Osorno

Da base do vulcão Osorno, olhando para baixo

Da base do vulcão Osorno, olhando para baixo

No Lago de todos os santos

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