Pacífico, visto de um mirante em Barranco, Lima |
Outra vez em
Lima. Não sei por que gosto tanto desta cidade, talvez por ver como ela vem se
tornando mais atraente e bem cuidada nos últimos anos, e a cada vez que venho
aqui vejo uma cidade mais agradável.
Chegamos
ainda ontem, eu e Ana, e como estou sem inspiração para escrever, vou postar hoje
apenas como memória, imaginando que algum dia no futuro eu vou gostar de ler o
que fiz nesta vinda ao Peru.
Para iniciar
a programação, fomos direto passear a pé por Miraflores. É onde estamos hospedados e onde me hospedo sempre. Meu
bairro, ou Município como eles chamam por aqui, preferido. Depois de uma volta pelo
Parque Kennedy e de beliscar algo em
um café, fomos almoçar. É lugar comum dizer que ter amigos é um privilégio. É lugar
comum dizer que ter amigos em diferentes países é um privilégio. Lugares comuns
existem por alguma razão. Lugares comuns
é o nome do meu filme predileto.
Mi Propriedad Privada |
Tudo isto
para dizer que uma amiga Peruana, Jannet, passou pelo hotel e nos levou para
almoçar. Fomos ao Mi Propriedad Privada,
especializado em ceviche (a comida
mais típica da costa peruana, frutos do mar cozidos no limão). Fica na Av Costanera, 1010, Bairro de San Miguel. Adoro ceviche, adoro comida Peruana. Comemos ceviche, os mais variados, depois pedimos chicharron de frutos do mar - tipo frutos do mar à milanesa. Para
tomar, um pisco souer (digamos que a
caipirinha daqui) e chicha morada
(típica bebida a base de milho roxo, com canela, cravo da índia, açúcar, um
pouco de abacaxi). De sobremesa, picarones.
Tudo isto tendo o pacífico à nossa vista. E este almoço foi o grande programa
de ontem, o que vale a pena ser contado.
Plaza de Armas. Ao fundo prédio com seu balcão. |
Hoje, depois
de trabalhar pela manhã, fomos dar uma volta pelo Centro Histórico. Começamos
pela Plaza de Armas. Bonita, bem cuidada, com muita gente passando. Ao redor
dela o Palácio de Governo, a Prefeitura, a Catedral, algo de comércio. E pombos.
Tudo conforme o figurino. O casario muito bonito, boa parte restaurado, muitos
balcões, daqueles fechados que se projetam para frente das casas desde o
segundo andar, de madeira, um charme.
Peixe escabeche, simples e super correto |
Da praça, em
direção ao norte, se vai à Igreja de São Francisco, e neste caminho se passa
pelo restaurante Cordano, o mais antigo de Lima. Muito interessante, mas não comemos lá. Uma das
coisas que adoro aqui são os inúmeros restaurantes com os chamados pratos
executivos a um preço equivalente a R$ 6,00, às vezes um pouco mais. Fomos a um
destes, chamado Sotano de São Francisco,
muito perto da Igreja e não me surpreendi, a comida estava muito boa. Comi de entrada tiradidos (peixe cozido ao limão, com um molho ácido à base de
pimenta amarela), de prato principal um peixe a escabeche, bebemos chicha morada e de sobremesa mazamorra morada (basicamente a chicha morada, cozida um pouco mais e
engrossada com fécula de batata doce). Ana pediu outros pratos, mas nem vou comenta-los
aqui. Só vou dizer que pagamos o equivalente a U$ 7,00 por este pequeno quase um banquete. Os
dois.
Estádio Futbol Club |
Depois do almoço
fomos caminhando até a Praça San Martin.
E lá buscamos o Estádio Futbol Club, que fica em frente à praça.
Um bar/restaurante sensacional. Para quem gosta de futebol, imperdível. Tudo
gira em torno do futebol. Na decoração, no cardápio, os garçons com camisetas de
time de futebol, em cada cadeira o nome de um jogador. Muito legal. Tomamos apenas um expresso. Sexta-feira próxima tem jogo da seleção Peruana, vou tentar ir ver o jogo do Estádio.
Do Centro
Histórico pegamos um táxi para Barranco, uma espécie de bairro boêmio da cidade, um dos mais antigos também, que poderíamos chamar de hippie-chique.
A onda em Barranco é passear, ver as casas, tomar uma cerveja ou um café em
frente ao Pacífico, tirar fotos. E atravessar a Ponte dos Suspiros, uma linda
pontezinha de madeira, um dos pontos turísticos da cidade. Além de cafés e restaurantes, é lugar de pubs e discos, à noite ferve.
Barranco e seu charme |
E na volta
ainda fomos de compras, nos inúmeros centros
de artesanatos que ficam entre a Ricardo
Palma e a Petit Thouars, perto do
Óvalo de Miraflores. Depois disto, um
vinho no quarto de hotel, só para relaxar e dormir.
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