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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Bilbao, San Sebastián, Hondarríbia, Espelette e Burgos, 23 a 26 de fevereiro de 2024.

 

Rio Urumea, San Sebastian

Sexta-feira, dia 23, passeamos por Bilbao! Continuamos encantados pela cidade. De manhã, chovendo, fomos direto ao Museu Guggenheim. Merece a fama que tem, muito bonito por fora, bonito por dentro, e com obras muito interessantes para visitar. Não é dos melhores que fui, longe disso, mas tem seu lugar no ranking. Saímos do museu e fomos caminhando, definitivamente o melhor a se fazer pelas cidades europeias. 

Na frente do museu, o gato do
Guggenhein

Caminhamos por toda a Gran Via, principal avenida da cidade, com prédios históricos ocupados moradias, por algum órgão do estado ou mesmo algumas lojas de grife, que nessa rua se alinham umas às outras. No fim da Gran Via, ou início, cruzamos o rio Nervión e desembocamos no centro histórico. Caminhamos outra vez por suas ruas e subimos uma escadaria até a Basílica de Begoña. Chovi fino e fazia frio. Muito agradável passeio.

Fim de tarde, ainda frio e chuvoso, paramos em dois bares para comer uns pintxos! Um na praça maior, no próprio centro histórico, e outro no Café Iruña, perto dos Jardins de Albia. Muito, muito legal.

Sábado, pegamos o carro e saímos cedo, outra vez com chuva e frio, em direção à San Sebastián. Alteramos o trajeto para passar em Guernica, a cidade cruelmente bombardeada pelos nazistas em 1937, com o beneplácito de Franco, o cruel ditador espanhol, e imortalizada pelo fortíssimo quadro de Salvador Dali, que tem seu original no Rainha Sofia, em Madrid.

De Guernica, fomos direto ao nosso hotel em San Sebastián, o incrível Mercure Monte Igueldo. Incrível porque ele fica sobre esse morro, com vista do mar cantábrico, da cidade e da baía de La Concha. Uma vista simplesmente impressionante. Ficamos um pouco no hotel e descemos para ver a cidade. Impactante. Difícil escolher, mas consideramos San Sebastián a cidade mais bonita desta nossa viagem. A mescla de rio, mar, morros e prédios tão bonitos quanto imponentes e históricos, é de tirar o fôlego. Depois de perambular, passamos o entardecer aproveitando o hall do hotel e sua vista. Programa de gente grande. Que dia!

Mural com a reprodução do 
Guernika, em Guernika.

Ontem, domingo, saímos de San Sebastian, não sem antes dar outra volta pelo centro, e fomos para Hondarríbia. Pena que seguia chovendo e frio quando chegamos. Nada surpreendente para fevereiro! A cidade é realmente uma gracinha. Havia lido que era o povoado mais bonito do País Basco e cismei de dormir ali. Não nos arrependemos! O hotel era um “Parador”, uma rede de hotéis que se caracterizam por se localizarem em lugares históricos, a maioria palácios. O “Parador de Honrarribia” está situado no castelo do Imperador Carlos V, e foi construído no século X. Parece que Velásquez passou uma temporada nele. Eu também! Um dia… Os quartos foram restaurados ou construídos há algumas décadas, e dormir ali é uma experiencia à parte, com seus salões, quadros, paredes, vista da cidade e da baía… muito legal!

Hoje, segunda-feira, dia 26 de fevereiro, uma semana depois do meu aniversário, saímos de Hondarríbia, Fuenterrabía em Basco, e fomos à França! Estávamos tão pertinho, achamos por bem dar uma beliscada nas terras de Obelix! Pena que, outra vez, chuva e frio. Passamos por charmosas áreas rurais e várias cidadezinhas do estado conhecido como Pirineu Atlântico. Entramos em Ainhoa, mas resolvemos seguir até Espelette, autodenominada capital mundial da pimenta. Cada uma… só francês mesmo para ter a coragem de achar que a capital mundial da pimenta está na França! 

Entrada, foie de gras e 
salada!

Mas a cidade é muito bonitinha, compramos algumas coisas à base de pimenta, como chocolates e mostarda, e almoçamos ali mesmo. Um bom restaurante, uma provinha na culinária francesa que nunca decepciona! Almoçamos muito bem! 

Era uma da tarde quando saímos de Espelette e viemos para Burgos. Umas quatro horas de viagem com muita chuva e até alguns flocos de neve. Para chegar no hotel, circulamos por uma hora… é que o hotel fica no centro histórico, com trânsito de carro limitado. O Waze me mandou até uma rua estreita, com um sinal vermelho e um cilindro no meio da rua impedindo nossa passagem. Dei meia volta… depois de rodar muito, fui ler as dicas do hotel sobre como chegar. Ali mesmo, neste sinal vermelho, tenho que interfonar, aí o responsável desce o tal cone e o sinal se põe verde. Quase uma hora de stress. A ignorância sempre cobra seu preço…

E ainda demos uma volta, chuva e frio nos acompanhando, por parte das ruas do centro histórico, onde estamos hospedados no Hotel “Rice Palacio de los Blasones”. Bem simpático!

Isso aí. Agora são nove e meia da noite e ainda não decidimos para onde vamos amanhã… mas queremos voltar à Portugal, dormir as últimas quatro noites lá, é possível que decidamos por Braga ou Porto! Depois conto!


One Hundred and Fifty Multicolored Marilyns


El Anatsui, artista ganês que vive
na Nigéria, fez esse painel com
tampinhas de alumínio... uma viagem... 

Coisas básicas de se ver em um rolê pela Gran Via, em Bilbao
- Palácio de Justiça

Rio e Mar em San Sebastian

Palácio de Hindarríbhia

Aspecto da Plaza Mayor, 
Hondarríbia

Sala no Parador de Hondarríbia

Estardecer chuso na Plaza Mayor de Hondarríbia

Espelette!


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