Feria Verde - San José |
Ontem foi um dia cheio de trabalho, que ainda se estendeu até hoje ao meio-dia, já que terminamos o curso com uma visita a duas feiras de produtos ecológicos que acontecem em San Jose aos sábados pela manhã. Uma se chama “El Trueque” e a outra “Feria Verde”. Estilos diferentes, mas as duas são interessantes, ainda que modestas para o que estamos acostumados a ver em alguns lugares do Brasil.
Feria El Trueque, San José |
Esta primeira feira, El Trueque, eu possivelmente a tenha visitado umas seis vezes desde que foi criada, há uns dez anos. Continua muito parecida com o que era no início. Posso estar equivocado, mas acho que é um quadro que já vi em outros lugares. Os agricultores que inauguram a Feira acabam se apoderando dela, dificultando a entrada de novos membros. Normalmente as justificativas são relativas a preocupação com a qualidade orgânica dos produtos, mas a real é o receio de dividir um espaço privilegiado de comercialização, imaginando que isto poderia diminuir suas vendas. Pena, mas de certa forma óbvio, quase natural. A solução é que alguma força externa, como uma ONG ou o poder público, tensione para quebrar este compreensível sentido de corpo dos agricultores.
Depois das despedidas de praxe, busquei um lugar para ir que pudesse me ajudar a fugir do sentimento de vazio que fica quando ficamos sozinhos depois de uma semana envolvido com um grupo. Já estou acostumado, mas até por isto uso estes antídotos.
Escolhi o centro de San José, que na real não é muito atraente. Mas tinha gente, que era o que eu buscava. Fui ao Mercado Central, sempre gosto destes mercados, mas confesso que às vezes os produtos chineses junto a artesanatos e comida de baixa qualidade descaracterizam um pouco estes espaços. Este é, ao menos em parte, o caso do de San José.
Bar/Soda Chelles - San José |
Depois de caminhar por um centro de cidade lotado e pouco interessante, fui buscar um lugar para comer. A primeira opção era o Pátio do Balmoral, estilo mais internacional, amplo, bonito e agradável apesar de estar no meio do tumulto. A segunda era o Chelles, um bar/restaurante pequeno, tipo popular, antigo, inaugurado em 1909, meio decadente, mas ainda com bonitos móveis de madeira. Adivinha qual escolhi? O Chelles. Queria comer algo costarriquense e tenho a tendência a achar que os restaurantes internacionais pasteurizam um pouco o sabor da comida regional. Os mais locais tem uma tendência a manter as características de sabor dos pratos. Comi um casado, prato típico daqui, com arroz, feijão, bife, banana frita e salada. Bom. Só bom.
Casado, prato típico costaricense |
Cheguei ao hotel no meio da tarde, ainda em tempo de ver o Botafogo perder do Figueirense. Eu mereço! Acompanhado de um chocolate com pimenta, sem leite e soja, 70% cacau, biodinâmico. Eu mereço.
Para terminar o dia e de certa forma a semana, já que hoje terminou o trabalho, fui tomar algo na casa do coordenador da instituição que me convidou para estar aqui. Voltei cedo, às onze, mas tarde para quem amanhã sai às cinco e meia do hotel. Tenho passeio de barco e banho de mar no pacífico. Show né?
Sigo encontrando buenas sugerencias! Parte de tu escrito ya esta en mi intinerario, menos el chocolate con pimienta!
ResponderExcluir😊😀😉
ExcluirSigo encontrando buenas sugerencias! Parte de tu escrito ya esta en mi intinerario, menos el chocolate con pimienta!
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