Eu, todo lindo, na Bodega Kaiken |
Mendoza se caracteriza por ser a terra do vinho. Claro, das lindas montanhas, do Parque onde mora o Aconcágua, o guardião da América do Sul, dos rios apropriados para atividades esportivas, e muito mais. Mas imagino, não pesquisei para ter certeza, o que move a economia por aqui é o mundo dos vinhos. São centenas de vinícolas, de diferentes tamanhos, que oferecem, além dos vinhos, visitas guiadas, almoços, hospedagens mais ou menos sofisticadas.
Que lugar legal... |
Assim
sendo, no nosso primeiro dia na cidade, domingo 29, fomos visitar uma vinícola.
A Kaiken, indicada pela agência do próprio hotel, visto que as opções em um
domingo são menores, os passeios bombam mesmo de terça à sábado.
Portanto, depois de passar as primeiras horas do dia no hotel, entre longo café da manhã,
piscina e cama, fomos para a “bodega”, em Lujan de Cuyo, nos arredores
da cidade.
Adoramos. Eles sabem compor o cenário. Uma sommelier muito simpática e competente, a Luciana, nos atendeu. Apenas eu e Ana. Nos oferece um espumante gelado e nos leva para as vinhas. Lá, explica a história dos vinhedos e da vinícola, enquanto seguimos tomando nosso espumante. Depois, nos oferece três diferentes vinhos, em uma de um conjunto de mesas lindamente dispostas sob um parreiral.
Espumante gelado, sol forte e boa prosa! |
Detalhe:
vi o mato verde sob o parreiral, perguntei e não errei: estão em transição para
ter vinhos orgânicos. Logo depois vimos uma casinha com vários chifres de
boi... bingo, a transição produtiva aponta para a agricultura biodinâmica.
Regressamos
contentes com o programa, demos uma volta pela cidade e terminamos o dia
jantando no 17º andar do Sheraton, onde nos hospedamos, aquela que foi a segunda
melhor refeição da viagem, só superada pelo restaurante indiano em Santiago.
Na segunda-feira, 30, foi dia de descanso e de compras. Fomos ao supermercado, adoramos, comprar vinhos e outras coisinhas. Aproveitamos mais o espaço SPA do hotel (fiz uma olivoterapia sensacional) e almoçamos tarde (ou jantamos cedo) em um restaurante no hall do hotel. Desta vez não gostamos... peninha...
Local para fazer os preparados biodinâmicos |
Na terça,
acordamos, tomamos café e às dez da manhã saímos de Mendoza em direção à
Rosário, onde chegamos 850km e quase onze horas depois. Viagem boa, estrada
boa, um calor de 38/39 graus, amenizado pelo ar-condicionado do carro. Nos
hospedamos no bom Hotel Dazzler.
Quarta,
ontem, a pernada foi de outros 850 km, de Rosário a Rosário do Sul, já no RS.
Passamos na fronteira entre Paso de los Libres e Uruguaiana, compramos mais
umas comidinhas e vinhos em um mercado ainda na argentina e em um freeshop em
Uruguaiana, que tem se autodenominado “cidade dos freeshops”. Não curtimos
tanto, com o câmbio hiper favorável compras na argentina estava muito mais
interessante.
E foi
isso. Na quinta, dia 02 de fevereiro, chegamos em casa. Foram 19 dias, 18
noites em 11 cidades, três países e 7650km. Tudo correu super bem, viagem
inesquecível.
Fica
registrado nosso agradecimento às Deusas e Deuses da América do Sul que nos
conduziram! Na linguagem espírita, fica registrado nosso agradecimento aos
espíritos amigos que nos protegeram!
Deve ser uma delícia jantar aí... |
Entrada da Kaiken |
Preparando a degustação |
Visual do "restaurante" |
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Adubação verde... |
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Na bodega! |
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vinho trabalhando na madeira... |
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Com a simpática e competente Luciana! |