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domingo, 2 de outubro de 2011

Seul, 02 de outubro de 2011

Palácio Gyeongbokgung
 Meu dia começou com uma reunião com um Grupo de Trabalho internacional sobre Sistemas Participativos de Garantia. Já fiz parte deste grupo, de 2004 até 2008 e foi legal rever algumas pessoas e saber de perto o que eles andam pensando e fazendo. Mas fiquei apenas duas horas com eles, tinha outras coisas que fazer pela manhã e de tarde ainda queria ir a Seul que fica a umas duas horas de metrô do hotel.
E assim foi. Com um casal de amigos saímos para dar uma volta e ver algo mais da cidade. E se ontem fui buscar contato com o Divino, hoje fui ver as coisas da terra. Fui ao Palácio Gyeongbokgung, construído em 1394 para ser a sede de governo da Dinastia Joseon, que durou cerca de 500 anos e é muito reverenciada aqui na Coreia. Impressionante o Palácio, realmente imperdível. Uma área enorme, com diferentes construções, pátios, muros. Fiquei admirado com a semelhança arquitetônica entre o templo religioso, que visitei ontem, e o palácio político. Mas as semelhanças param no visual, porque o astral é notadamente diferente, mesmo para um casca dura como eu. A paz e tranquilidade do Templo se contrastam com o burburinho e a agitação do Palácio. Quero ver se consigo voltar no Templo, é uma experiência muito agradável. 
Eu e meu amigo Rene Piemonte
Não sei se por hoje ser domingo e véspera de feriado por aqui, mas havia uma verdadeira multidão visitando o tal palácio hoje. Bom, gente por aqui é o que não falta. É um país de quase cinquenta milhões de pessoas, em uma área equivalente a pouco mais do estado de Santa Catarina. Ou seja, gente todo o tempo, para todo lado. Não surpreende, afinal estou na região mais densamente povoada do planeta. Mas, dentro deste contexto de alta densidade populacional, Seul, ou a grande Seul com quase metade dos habitantes de Coreia, é uma cidade relativamente calma, ao menos na superfície. Quero dizer, trânsito, muito carro, edifícios, muita gente, tudo isto não pode exatamente se chamado de calmo, mas não sei se deliberadamente ou não, eles tiveram a sacada de colocar o sistema nervoso da cidade no subsolo, em uma rede de metros, lojas, shopping, tudo isto conectado por corredores mais ou menos longos, sempre cheios de gente. É como dividir a cidade em dois níveis, diminuindo, ao menos um pouco, o tumulto provocado por tanta gente junta.
Só para não deixar de falar de comida, de novo almocei com uma chama sobre a mesa, desta vez a gás, colocada ali para que nós mesmos terminássemos de preparar a comida. Pedimos algo que pode ser traduzido como carne cozida com legumes e uma panelada de frutos do mar, este ultimo bem condimentado. Servido com arroz e pequenas porções de vegetais preparados de diferentes maneiras. Estava gostoso, mas nada do outro mundo.  
Amanha tenho que trabalhar, nos próximos três dias ocorrerá a Assembleia Geral do Movimento Internacional de Agricultura Orgânica (www.ifoam.org). Que pena, estou começando a pegar o gostinho de Seul!
Dragões

Um comentário:

  1. Muito bom véio!
    Me atualizei agora nos posts, muito interessante tudo por aí.
    Esqueci de pedir antes, traga um presentinho local aí pra mim, quero começar a colecionar pedaços do mundo!

    E se esse pedaço ed tradição quiser vir acompanhado de um eletronico será bem vindo.

    Até a volta coroa, keep posting.

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