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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Mendoza, e a viagem de volta, 29 de janeiro a 02 de fevereiro de 2023.

 

Eu, todo lindo, na Bodega Kaiken

Mendoza se caracteriza por ser a terra do vinho. Claro, das lindas montanhas, do Parque onde mora o Aconcágua, o guardião da América do Sul, dos rios apropriados para atividades esportivas, e muito mais. Mas imagino, não pesquisei para ter certeza, o que move a economia por aqui é o mundo dos vinhos. São centenas de vinícolas, de diferentes tamanhos, que oferecem, além dos vinhos, visitas guiadas, almoços, hospedagens mais ou menos sofisticadas. 

Que lugar legal...

Assim sendo, no nosso primeiro dia na cidade, domingo 29, fomos visitar uma vinícola. A Kaiken, indicada pela agência do próprio hotel, visto que as opções em um domingo são menores, os passeios bombam mesmo de terça à sábado.

Portanto, depois de passar as primeiras horas do dia no hotel, entre longo café da manhã, piscina e cama, fomos para a “bodega”, em Lujan de Cuyo, nos arredores da cidade.

Adoramos. Eles sabem compor o cenário. Uma sommelier muito simpática e competente, a Luciana, nos atendeu. Apenas eu e Ana. Nos oferece um espumante gelado e nos leva para as vinhas. Lá, explica a história dos vinhedos e da vinícola, enquanto seguimos tomando nosso espumante. Depois, nos oferece três diferentes vinhos, em uma de um conjunto de mesas lindamente dispostas sob um parreiral. 

Espumante gelado, sol  forte e boa prosa!
Nos estimula a sentir os sabores que o vinho oferece, as sensações que gera. Belo momento. Terminamos visitando as entranhas da fabricação de vinhos, os ligares onde os tonéis e barris descansam, sob pouca luz. Nos chamou a atenção algumas deidades, dispostas no local, de diferentes origens e a musica barroca tocando no ambiente, segundo Luciana aumentando a qualidade da vinificação. Quem duvida?

Detalhe: vi o mato verde sob o parreiral, perguntei e não errei: estão em transição para ter vinhos orgânicos. Logo depois vimos uma casinha com vários chifres de boi... bingo, a transição produtiva aponta para a agricultura biodinâmica.

Regressamos contentes com o programa, demos uma volta pela cidade e terminamos o dia jantando no 17º andar do Sheraton, onde nos hospedamos, aquela que foi a segunda melhor refeição da viagem, só superada pelo restaurante indiano em Santiago.

Na segunda-feira, 30, foi dia de descanso e de compras. Fomos ao supermercado, adoramos, comprar vinhos e outras coisinhas. Aproveitamos mais o espaço SPA do hotel (fiz uma olivoterapia sensacional) e almoçamos tarde (ou jantamos cedo) em um restaurante no hall do hotel. Desta vez não gostamos... peninha... 

Local para fazer os preparados
biodinâmicos

Na terça, acordamos, tomamos café e às dez da manhã saímos de Mendoza em direção à Rosário, onde chegamos 850km e quase onze horas depois. Viagem boa, estrada boa, um calor de 38/39 graus, amenizado pelo ar-condicionado do carro. Nos hospedamos no bom Hotel Dazzler.

Quarta, ontem, a pernada foi de outros 850 km, de Rosário a Rosário do Sul, já no RS. Passamos na fronteira entre Paso de los Libres e Uruguaiana, compramos mais umas comidinhas e vinhos em um mercado ainda na argentina e em um freeshop em Uruguaiana, que tem se autodenominado “cidade dos freeshops”. Não curtimos tanto, com o câmbio hiper favorável compras na argentina estava muito mais interessante.

E foi isso. Na quinta, dia 02 de fevereiro, chegamos em casa. Foram 19 dias, 18 noites em 11 cidades, três países e 7650km. Tudo correu super bem, viagem inesquecível.

Fica registrado nosso agradecimento às Deusas e Deuses da América do Sul que nos conduziram! Na linguagem espírita, fica registrado nosso agradecimento aos espíritos amigos que nos protegeram!

Deve ser uma delícia jantar aí...

Entrada da Kaiken

Preparando a degustação

Visual do "restaurante"


Adubação verde...

Na bodega!

vinho trabalhando na madeira...

Com a simpática e competente Luciana!