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domingo, 27 de novembro de 2011

Lima, 27 de novembro de 2011.

Lima, vista do hotel
Domingo, e eu estou aqui no avião em direção à Sampa, de onde pego o voo para Assunção. Numa boa, voando sobre a cordilheira dos andes, com direito a ver o Titicaca. Lindo. Enorme, com muitas ilhas, um azul intenso em sua maior parte, que se transborda para verde em algumas de suas margens. Rodeado por algumas cidades, que do alto não parecem muito pequenas. Pretendo vir a uma delas em algum momento. E passear pelo Titicaca, ver de perto a cultura deste povo do lago, sua curiosa e avançada cultura náutica.
Valeu a pena ter feito esta parada entre La Paz e Assunção. Basicamente troquei doze horas de aeroporto no Peru mais quinze no de Guarulhos, que era o previsto no itinerário inicial, por passar um dia em Lima. Claro, isto teve um custo a mais, mas sem duvida muito melhor.
Estava cansado depois de uma semana de intenso trabalho e assim fiquei a maior parte do tempo no quarto do hotel. Mas isto não me impediu de fazer o que mais gosto aqui em Lima, que é passear por Miraflores. Para quem já leu Mario Vargas Llosa, este é um bairro citado em vários dos seus livros. Ele talvez seja o mais ilustre dos miraflorinos.
Praça Kennedy, Miraflores, Lima
Para começar meu passeio fui para a Praça Kennedy, a central de Miraflores. Particularmente movimentada no sábado. Famílias passeando, leitura de livros infantis feitas por animadores, show de palhaços, baile da terceira idade, barraquinhas de comida, feira de artesanato. Me chamou a atenção dezenas de gatos pelo parque, brincando em suas árvores, se sentindo absolutamente senhores do espaço. Intuo que eles ainda vão dar trabalho...
Depois caminhei em direção ao Parque do Amor, que fica no meio no calçadão que bordeia o Pacifico pelo alto. Digo pelo alto porque ele está sobre uma falésia, a poucos metros da praia, e é no alto desta falésia que esta a calcada, a rua o bairro. Do Parque do Amor fui pelo mesmo calçadão para o Larcomar, um centro comercial construído incrustrado na parte superior desta falésia, tendo o pacifico a seus pés. Se me faço entender, de todas as lojas, cafés, restaurantes e corredores deste centro comercial estamos vendo o oceano. E me organizei para estar aí no por do sol. Espetacular o sol se pondo no mar, o que apenas podemos ver em lugares muito específicos no Brasil. Não resisti e tomei uma Cusquenha, uma das cervejas nacionais, vendo este visual. Pena que não tenho fotos, saí sem câmara, queria mesmo caminhar o mais tranquilo possível.
Depois deste passeio e deste visual não precisava mais nada e no inicio da noite fui caminhando para o quarto do hotel e não saí mais. Recuperando energias, hoje passo entre aviões e aeroportos. Amanhã já estou no trampo o dia todo, em Assunção, um evento sobre Soberania Alimentar, organizado pela CONAMURI, organização de mulheres indígenas do Paraguai. No fim do dia, conto como foi. Por agora vou aproveitar que o Titicaca nos deixou e relaxar, ouvindo música e vendo um pouco mais da Cordilheira dos Andes.

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