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terça-feira, 25 de novembro de 2014

México, 24 de novembro de 2014.

Helena e seu charme no charmoso restaurante Azul Histórico
    O programa hoje foi ficar com Helena até o último minuto que podíamos, quando nos despedimos no fim da tarde com aquela mescla de sentimentos típica das despedidas. Lágrimas, melancolia, e rogas por uma nova oportunidade de encontro. Lágrimas, alegria, e agradecimento pela oportunidade de fazer um parêntese na saudade. Vida que segue... Todos juntos, cada um no seu lado.
Centro da cidade
De quebra, fiquei com a agradável sensação de ver a filha bem, trabalhando em algo que gosta e, principalmente com as ferramentas necessárias, ainda que estas nunca sejam suficientes, para enfrentar a vida. Amém!
    Mas até Helena me deixar na estação de ônibus e seguir para o aeroporto tivemos tempo de dois excelentes programas. Pedi a ela para irmos de novo tomar café da manhã no Café Tacuba, onde fomos sábado e eu já descrevi aqui. Ela me convenceu a irmos ao Restaurante Azul, na Rua Isabel la Católica,30. Que lugar! Comida Mexicana, o que inclui um menu apenas de desayunos. Pena que foi só uma refeição. O restaurante está em um pátio interno de uma linda casa colonial, toda ela aproveitada com outros restaurantes, cafés, lojas de artesanato, roupas e ainda um pequeno hotel. 
Molletes com frijoles y queso
   Ambiente agradável, decoração local precisa, comida de excelente qualidade, atendimento de primeira. Tudo que se busca em um restaurante. Me impressionou. Repeti o que havíamos comigo outro dia, Molletes con frijoles y queso e Helena variou para umas enchiladas de Jamaicas orgânicas  con salsa chipotleo. Sem comentários.
De lá fomos de metrô para um bairro sofisticado da capital do país, chamado Polanco. Lá fica o Museu Somaya, da Fundação Carlos slim. Lembram dele? O Mexicano que já foi considerado o homem mais rico do mundo. Não sei se ele é tão rico, mas a coleção de obras artes dele é melhor que a minha. Inclui quadros e esculturas de Renoir, Monet, Degas, Gibran, Van Gogh, Corot, Pissarro, Rivera, Siqueiros, Juan Soriano, Rodin, Salvador Dali. Ufa! Fechou com chave de ouro meus três dias de turismo na Cidade do México.
Baño en el rio, painel de Diego Rivera no Museu Somaya
    Às 17:30 peguei o ônibus para Tlaxcala, capital do estado do mesmo nome. Estou aqui no hotel, no Centro Histórico da cidade. Duas horas e meia de viagem e cheguei ao Hotel Boutique 1921, um hotel com 
Hotel 1921, Tlaxclala
pouca sofisticação mas muito charme. Ainda no ônibus havia encontrado com três representantes do Paraguai que também estarão no evento que participarei e com eles fui jantar tacos, não sem antes dar uma volta na bela praça principal da cidade, que fica bem no centro, a uma quadra do hotel.

      Espero ainda ter tempo para passear por Taxclala, que parecer ser uma destas bonitas cidades coloniais, com arquitetura fortemente influenciada pelos espanhóis. Mas tenho três dias de trampo pesado pela frente e sexta feira já regresso para o Brasil. Amanhã conto sobre o meu trabalho por aqui, o hoje já terminou.

2 comentários:

  1. As lágrimas me emocionaram e me fizeram chorar também!
    Mas os dias de vcs foram lindos - há que levar esta alegria junto com as lágrimas.
    Como eu disse ontem, vcs passaram por lugares que passamos e foi bom reavivar a memória!
    Siga bem em Taxclala - parece que vai ser ser muito rico. Aguardo os posts!

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  2. Que lindo esse post! Aqui já to com muitas saudades!

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