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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Viena, 11 e 12 de fevereiro de 2017

Fim da tarde no centro histórico de Viena
 Chegamos em Viena ontem no fim da tarde. Viemos para a Biofach, a maior feira de produtos orgânicos do mundo que ocorre em Nuremberg, Alemanha. Aproveitamos para passar 3 dias aqui antes da Feira.
Schnitzel
Nosso hotel é no centro histórico o que nos permitiu dar uma caminhada ontem à noite, sob um frio de -2⁰C. Óbvio que não dá para ficar na rua em um frio como este e fomos jantar no Oswald e Kolb, uma das dicas da Bárbara, amiga da Ana que mora aqui há dez anos. É um restaurante de comida austríaca e pedi o prato recomendado pela Bárbara: schnitzel. No popular, bife à milanesa. 
Mas bom, muito bom. Ana pediu um ravioli de ricota com espinafre. Muito bom também. Mas reparem que ela já migrou para o Italiano... a Áustria, assim como Alemanha não se notabiliza pela culinária. Claro, exceção honrosa para as tortas. As tortas...
Viena é uma cidade cheia de história, mais um daqueles lugares onde os séculos convivem harmonicamente. É habitada quase que desde sempre, e os Celtas e Romanos tiveram acampamentos por aqui. Viena foi a capital do Império Austríaco e posteriormente do Império Austro-húngaro, quando do tempo da Monarquia de Habsburgo. Chegaram a imperar sobre quase metade da Europa, o que demonstra sua importância. Viena é a capital europeia mais próxima dos países que no tempo da guerra fria ficaram conhecidos como cortina de ferro, o que lhe conferiu especial importância no período pós guerra. Viena é a terra de Beethoven, Mozart, Haydn e Schubert, dentre outros, sendo conhecida como a cidade da música. 
trota de trufa...
Este parágrafo foi para dizer que hoje me senti passeando no meio de tudo isto... uma viagem dentro da viagem, quase sentimos pegar a história e seus tempos com as mãos.
Pela manhã o saímos caminhando com o Michael, marido da Bárbara, até o Café Oberlaa (www.oberlaa-wien.at), onde tomamos um belo café. Bebemos um Melange, um tipo de cappuccino típico de Viena, e torta. Uma de trufa e outra a famosa sacher. Pensa...
No almoço fomos ao Café Leopold Hawelka (www.hawelka.at/cafe/de), fundado em 1939 e ponto encontro de intelectuais e artistas vienenses durante a década de 50 do século XX. Comi goulash soup, uma sopa de carne que tenho a impressão é de origem húngara.
Mulher nua, Picasso
Depois do almoço fomos ao Museu Albertina e nos encantamos com suas exposições, tanto a permanente quanto a temporária. Picasso, Monet, Matisse, Chagall, Modigliane, e vários outros. Gosto de Museu de Arte. Não fico horas, e nem tenho conhecimento para sacar detalhes das obras, mas mesmo assim vou sempre que tenho possibilidade. 
Visitando o Albertina me lembro que aprendi que a arte é o melhor contraponto à tristeza, hoje de maneira permissiva e até leviana chamada de depressão. Para mim funciona. Nos momentos de baixa que já tive na vida, e quem não os teve, sempre fui guiado para fora do túnel pelas mãos da arte. Literatura, música de qualidade, bons filmes, museus. Museus particularmente me fazem muito bem.
Euzinho no Café Hawelka
E ainda teve o jantar. De novo o Michael colaborou e nos levou para conhecer um restaurante um pouco mais afastado chamado Fuhrgassl Huber (http://www.fuhrgassl-huber.at/buschenschank). Que lugar legal. Vendem vinho feito por eles. Aliá aprendi por aqui que Viena é a única capital do mundo que produz vinho em quantidades expressivas. Hoje tomamos um Chardornnay que me pareceu muito bom. A comida é pedida em um balcão, sendo escolhida através de um vidro, eles te servem e cobram por quilo. Eu havia jurado que não ia mais a restaurante a quilo, mas hoje abri uma exceção... é que há coisas iguais que são diferentes né?
Excelente dia em Viena. Bom que temos mais dois.


Cafe Hawelka


O famoso Hotel Sacher

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