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Fim da tarde no centro histórico de Viena |
Chegamos em Viena ontem no fim da tarde. Viemos
para a Biofach, a maior feira de
produtos orgânicos do mundo que ocorre em Nuremberg,
Alemanha. Aproveitamos para passar 3 dias aqui antes da Feira.
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Schnitzel |
Nosso hotel é no centro histórico o que nos
permitiu dar uma caminhada ontem à noite, sob um frio de -2⁰C. Óbvio que não dá
para ficar na rua em um frio como este e fomos jantar no Oswald e Kolb, uma das dicas da Bárbara, amiga da Ana que mora aqui
há dez anos. É um restaurante de comida austríaca e pedi o prato recomendado
pela Bárbara: schnitzel. No popular,
bife à milanesa.
Mas bom, muito bom. Ana pediu um ravioli de ricota com espinafre. Muito bom também. Mas reparem que
ela já migrou para o Italiano... a Áustria, assim como Alemanha não se
notabiliza pela culinária. Claro, exceção honrosa para as tortas. As tortas...
Viena é uma cidade cheia de história, mais um
daqueles lugares onde os séculos convivem harmonicamente. É habitada quase que
desde sempre, e os Celtas e Romanos tiveram acampamentos por aqui. Viena foi a
capital do Império Austríaco e posteriormente do Império Austro-húngaro, quando
do tempo da Monarquia de Habsburgo.
Chegaram a imperar sobre quase metade da Europa, o que demonstra sua
importância. Viena é a capital europeia mais próxima dos países que no tempo da
guerra fria ficaram conhecidos como cortina de ferro, o que lhe conferiu
especial importância no período pós guerra. Viena é a terra de Beethoven,
Mozart, Haydn e Schubert, dentre outros, sendo conhecida como a cidade da
música.
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trota de trufa... |
Este parágrafo foi para dizer que hoje me senti passeando no meio de
tudo isto... uma viagem dentro da viagem, quase sentimos pegar a história e
seus tempos com as mãos.
Pela manhã o saímos caminhando com o Michael,
marido da Bárbara, até o Café Oberlaa (www.oberlaa-wien.at), onde tomamos um belo café. Bebemos um
Melange, um tipo de cappuccino típico de Viena, e torta. Uma de trufa e outra a
famosa sacher. Pensa...
No almoço fomos ao Café Leopold Hawelka (www.hawelka.at/cafe/de), fundado em 1939 e ponto encontro de intelectuais e artistas vienenses
durante a década de 50 do século XX. Comi goulash
soup, uma sopa de carne que tenho a impressão é de origem húngara.
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Mulher nua, Picasso |
Depois do almoço fomos ao Museu Albertina e nos
encantamos com suas exposições, tanto a permanente quanto a temporária. Picasso, Monet, Matisse, Chagall, Modigliane,
e vários outros. Gosto de Museu de Arte. Não fico horas, e nem tenho
conhecimento para sacar detalhes das obras, mas mesmo assim vou sempre que
tenho possibilidade.
Visitando o Albertina me lembro que aprendi que
a arte é o melhor contraponto à tristeza, hoje de maneira permissiva e até
leviana chamada de depressão. Para mim funciona. Nos momentos de baixa que já
tive na vida, e quem não os teve, sempre fui guiado para fora do túnel pelas
mãos da arte. Literatura, música de qualidade, bons filmes, museus. Museus
particularmente me fazem muito bem.
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Euzinho no Café Hawelka |
E ainda teve o jantar. De novo o Michael
colaborou e nos levou para conhecer um restaurante um pouco mais afastado
chamado Fuhrgassl Huber (http://www.fuhrgassl-huber.at/buschenschank).
Que lugar legal. Vendem vinho feito por eles.
Aliá aprendi por aqui que Viena é a única capital do mundo que produz vinho em quantidades
expressivas. Hoje tomamos um Chardornnay
que me pareceu muito bom. A comida é pedida em um balcão, sendo escolhida através
de um vidro, eles te servem e cobram por quilo. Eu havia jurado que não ia mais
a restaurante a quilo, mas hoje abri
uma exceção... é que há coisas iguais que são diferentes né?
Excelente dia em Viena. Bom que temos mais dois.
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Cafe Hawelka |
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O famoso Hotel Sacher |
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