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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Lima, 03 e 04 de setembro de 2013.


Pacífico, visto de um mirante em Barranco, Lima
Outra vez em Lima. Não sei por que gosto tanto desta cidade, talvez por ver como ela vem se tornando mais atraente e bem cuidada nos últimos anos, e a cada vez que venho aqui vejo uma cidade mais agradável.
Chegamos ainda ontem, eu e Ana, e como estou sem inspiração para escrever, vou postar hoje apenas como memória, imaginando que algum dia no futuro eu vou gostar de ler o que fiz nesta vinda ao Peru.
Para iniciar a programação, fomos direto passear a pé por Miraflores. É onde estamos hospedados e onde me hospedo sempre. Meu bairro, ou Município como eles chamam por aqui, preferido. Depois de uma volta pelo Parque Kennedy e de beliscar algo em um café, fomos almoçar. É lugar comum dizer que ter amigos é um privilégio. É lugar comum dizer que ter amigos em diferentes países é um privilégio. Lugares comuns existem por alguma razão. Lugares comuns é o nome do meu filme predileto.
Mi Propriedad Privada
Tudo isto para dizer que uma amiga Peruana, Jannet, passou pelo hotel e nos levou para almoçar. Fomos ao Mi Propriedad Privada, especializado em ceviche (a comida mais típica da costa peruana, frutos do mar cozidos no limão). Fica na Av Costanera, 1010, Bairro de San Miguel. Adoro ceviche, adoro comida Peruana. Comemos ceviche, os mais variados, depois pedimos chicharron de frutos do mar - tipo frutos do mar à milanesa. Para tomar, um pisco souer (digamos que a caipirinha daqui) e chicha morada (típica bebida a base de milho roxo, com canela, cravo da índia, açúcar, um pouco de abacaxi). De sobremesa, picarones. Tudo isto tendo o pacífico à nossa vista. E este almoço foi o grande programa de ontem, o que vale a pena ser contado. 
Plaza de Armas. Ao fundo prédio com seu balcão.
Hoje, depois de trabalhar pela manhã, fomos dar uma volta pelo Centro Histórico. Começamos pela Plaza de Armas. Bonita, bem cuidada, com muita gente passando. Ao redor dela o Palácio de Governo, a Prefeitura, a Catedral, algo de comércio. E pombos. Tudo conforme o figurino. O casario muito bonito, boa parte restaurado, muitos balcões, daqueles fechados que se projetam para frente das casas desde o segundo andar, de madeira, um charme.
Peixe escabeche, simples e super correto
Da praça, em direção ao norte, se vai à Igreja de São Francisco, e neste caminho se passa pelo restaurante Cordano, o mais antigo de Lima. Muito interessante, mas não comemos lá. Uma das coisas que adoro aqui são os inúmeros restaurantes com os chamados pratos executivos a um preço equivalente a R$ 6,00, às vezes um pouco mais. Fomos a um destes, chamado Sotano de São Francisco, muito perto da Igreja e não me surpreendi, a comida estava muito boa.  Comi de entrada tiradidos (peixe cozido ao limão, com um molho ácido à base de pimenta amarela), de prato principal um peixe a escabeche, bebemos chicha morada e de sobremesa mazamorra morada (basicamente a chicha morada, cozida um pouco mais e engrossada com fécula de batata doce). Ana pediu outros pratos, mas nem vou comenta-los aqui. Só vou dizer que pagamos o equivalente a U$ 7,00 por este pequeno quase um banquete. Os dois.
Estádio Futbol Club
Depois do almoço fomos caminhando até a Praça San Martin. E lá buscamos o Estádio Futbol Club, que fica em frente à praça. Um bar/restaurante sensacional. Para quem gosta de futebol, imperdível. Tudo gira em torno do futebol. Na decoração, no cardápio, os garçons com camisetas de time de futebol, em cada cadeira o nome de um jogador. Muito legal. Tomamos apenas um expresso. Sexta-feira próxima tem jogo da seleção Peruana, vou tentar ir ver o jogo do Estádio.
Do Centro Histórico pegamos um táxi para Barranco, uma espécie de bairro boêmio da cidade, um dos mais antigos também, que poderíamos chamar de hippie-chique. A onda em Barranco é passear, ver as casas, tomar uma cerveja ou um café em frente ao Pacífico, tirar fotos. E atravessar a Ponte dos Suspiros, uma linda pontezinha de madeira, um dos pontos turísticos da cidade. Além de cafés e restaurantes, é lugar de pubs e discos, à noite ferve.
Barranco e seu charme
E na volta ainda fomos de compras, nos inúmeros centros de artesanatos que ficam entre a Ricardo Palma e a Petit Thouars, perto do Óvalo de Miraflores. Depois disto, um vinho no quarto de hotel, só para relaxar e dormir. 

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