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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Heidelberg, 16, 17 e 18 de fevereiro de 2019


Meio da manha, os cafés já estavam cheios. Não resisti
e parei para um expresso, de toca e casaco preto.
Passamos, Ana e eu, estes dois últimos dias em Heidelberg, uma linda cidade que dista apenas uma hora de Frankfurt, de onde hoje retornaremos para casa.
O lugar é absolutamente interessante e sobretudo bonita, muito bonita. Claro que os dias de sol ajudam -  frio quase agradável, temperatura de 3 a 6 graus, que não se faz sentir muito pela pouca umidade do ar e, claro, por um bom casaco.
Uma das famosas fachadas do Palácio
Heidelberg é famosa por seu Castelo. E esta fama se justifica. O Castelo, na verdade ruínas de um, é muito lindo. A vista lá de cima, com a cidade toda a seus pés é, para ficar no lugar comum, de tirar o fôlego. Destaque para o Rio Neckar se exibindo de forma serena, enquanto corta o vale na qual a cidade se desenvolveu,
Pequeno, abaixo, à direita, a fórmula
Nestes dias o que fizemos foi passear. Caminhando todo o tempo. Ou quase todo o tempo, pois por sorte há um ônibus para subir a Castelo. Antes, passamos pela praça principal onde entramos na Igreja do Espírito Santo - Igreja Luterana, que são normalmente mais sóbrias, exibindo menos riquezas, do que as católicas. Nesta há um detalhe especialíssimo. Um dos seus vitrais exibe, de forma quase discreta, a fórmula das fórmulas, e=mc². Demais. Não sei qual o sentido, mas ver ciência e religião no mesmo espaço é sempre interessante. Para mim, também esperançoso.
Desta Igreja caminhamos pela ponte velha e subimos o caminho dos filósofos, assim chamado por que estudantes de filosofia da Universidade de Heidelberg, a mais antiga ainda em funcionamento na Alemanha, achavam inspirador passar por este lugar. Além destes passeios, caminhar pela rua principal da cidade velha, por toda sua extensão que dever ser de uns dois quilômetros, é muito agradável.
Que lugar!!! Dona Ana mandando cartão postal...
Domingo à tarde, sol brilhando, sentamos à uma destas mesas colocadas pelos restaurantes e cafés no meio da praça. Cheio de gente, sentada e passeando. Sol e frio, com cobertores sendo disponibilizados em todas as cadeiras. Nesta atmosfera para lá de agradável, tomamos água e um bom café. Em um local como esse fui obrigado a ficar escrevendo, atualmente meu esporte favorito. O ambiente muito inspirador.
Depois que o sol se foi, ainda tivemos tempo para jantar. Eu comi um joelho de porco. Que ignorância, enorme. Delicioso, mas comi só um terço dele. Acho que foi o último da minha vida, já não tenho mais disposição para tanto. Acompanhado de uma cerveja, que aqui na Alemanha se faz quase obrigatória. Uma curiosidade é que nos cardápios normalmente a cerveja é mais barata que a água ou refrigerante. Ou seja bebe-se não por gosto, mas por questão de economia. 
A farmácia do Castelo. Demais!!!
Não consegui transmitir neste post o quanto gostamos de Heidelberg. Vou deixar mais fotos como forma de compensação. Mas, sem dúvida, recomendo fortemente. Quem tiver a oportunidade deve vir e dormir ao menos uma noite. Entra no hall das minhas cidades favoritas da Alemanha! Fui!  Nem sei qual minha próxima viagem internacional - por enquanto o blog está em recesso.
Uma última coisa: os chineses tomaram conta dos aeroportos e pontos turísticos do mundo! Impressionante!!!

Aspecto do Museu da Farmácia, no Castelo

Ainda o Museu da Farmácia, no Castelo

Outra fachada do Palácio.

Igreja do Espírito Santo


2 comentários:

  1. Deu vontade de ir para Heidelberg e visitar o castelo. Um espetáculo.

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  2. Obrigado, Laércio, por ter me enviado link do teu blog. Texto leve, informativo e muito agradável de ler. Já salvei em meus favoritos.

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