Pesquisar este blog

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Lima, 02, 03 y 04 de novembro de 2015.



Pacífico, visto de Miraflôres
Pouco o que contar destes dias. È que me concentrei entre o trabalho que tive aqui e mais trabalhos de computador.

Papas a la Huancaína
Minha relação com Lima é antiga. Esta é a 16° que venho aqui. Desde 1997. Assim que sou testemunha de como ela tem melhorada. A primeira vez que tive aqui me disseram que ela tinha o apelido de Lima a feia. Definitivamente não cabe mais este adjetivo. Bairros como Miraflores e Barranco, os meus preferidos estão entre os lugares mais interessantes do continente. Bonitos, vizinhos do pacífico, bem cuidados, lindo casario, cafés charmosos, belos bares. Clima agradável, ainda que se possa ficar dias aqui sem ver o Sol. Adoro caminhar por estes bairros.

Não falei dos restaurantes porque este é um tema a parte. Não é a toa que a cozinha peruana está tão na moda. Realmente eles são bons nisto. Motivo de orgulho nacional, principal tema das conversas por aqui, com óbvias e expressivas diferenças regionais, a capacidade deles em manter tradição por um lado e experimentar coisas novas por outro é inspiradora.

strogonoff de alpaca
Andei comendo, entre Cusco e Lima, trucha a la plancha com papas locais, papas a la huancaína, carne de Alpaca, pizza vegana, ceviche, tiraditos, , ceviche de manga (delicioso), tres leches, e mais, muito mais.
E ainda a chance de dar as caminhadas que adoro por Miraflores, rever velhos e bons amigos e amigas, tomar uma cerveja artesanal em Barranco, comer churros com chocolate no Manolo. É, acho que nem trabalhei tanto.

Em termos de trabalho dei duas palestras sobre políticas públicas no Brasil de apoio à agroecologia. Uma em Conveagro, instância organizativa que congrega representante de sindicatos e associações ligados à agricultura familiar e outra na Universidade Agrária de La Molina.

Cartaz do evento na universidade
La Molina
Foi tudo bem. Existe um dilema interessante aqui. Não posso vender a idéia de um país / governo agroecológico. Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. O governo subsidia de forma enfática a agricultura convencional. Mas o pouco apoio que a agricultura orgânica tem no Brasil, a existência de um Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, ainda que muito aquém do que consideramos mínimo, já é mais do que existe nos outros países do continente. E se aqui digo que é muito pouco o que temos, para eles soa como chorando de barriga cheia. Perspectivas...

E acho que é isto. Daqui a pouco vou para Huánuco, mais ao centro do país, cidade também andina. Pego o ônibus na garagem da empresa, já que por aqui não existe rodoviária, cada empresa recebe as pessoas em suas garagens. Ônibus bons, da Marcopolo. Vou passar por Tiglio, que está a quase 5 mil metros de altitude, espero não passar mal como aconteceu a primeira vez que fui a Huánuco. Vou nessa, me esperam 420 km, dez horas de ônibus... sacaram? Subir e descer, serra com curvas fechadas, a media de velocidade é assim, meio baixa!


Carta do evento de terça-feira

as vendedoras de frutas

2 comentários:

  1. Nossa, que chique os cartazes ...
    Mas tenho certeza que todo o entorno valeu mais que as palestras, não?

    ResponderExcluir
  2. Nossa, que chique os cartazes ...
    Mas tenho certeza que todo o entorno valeu mais que as palestras, não?

    ResponderExcluir