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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Tegucigalpa, 05 de dezembro de 2012

Catedral de San Miguel, centro de Tegucigalpa
       O dia hoje foi de reuniões de trabalho, buscando conhecer um pouco mais do que acontece por aqui no mundo da Agricultura Orgânica. Ainda não dá para emitir uma opinião, preciso ver e ouvir mais. Em um primeiro contato me pareceu que o tema ainda não esta na moda por aqui.
Ainda deu tempo de no fim da tarde ir à “Plaza de Armas”, bem no centro da cidade. Muita gente, comércio agitado e a Catedral. Parece que o poder político se foi da praça, está em outro lado, mas eu não conheci. Não vi um centro preservado, restaurado, organizado. Pelo contrário. Como a cidade tem mais de 400 anos de fundação, claro que é possível achar algumas casas coloniais bem charmosas. Mas mereciam um cuidado maior.
Tegucigalpa é uma cidade grande, são quase dois milhões de habitantes. Está em um vale, mas a cidade não se limita a ele, e as casas e bairros já invadiram boa parte das montanhas que a cercam. Eu gosto deste visual da Cordilheira da América Central, de vales e altas montanhas. Onde a natureza é mais preservada é realmente lindo.
Apenas perambulamos um pouco pelo centro da cidade e ao anoitecer fomos buscar um lugar para comer. Aqui é considerado bem perigoso e nos recomendaram não ficar no centro quando chegasse a noite.
El Patio
Achamos um restaurante típico, longe do centro, chamado “El Patio”. Muita gente, ambiente grande, música alta, luz baixa. Estética duvidosa para os meus padrões. Pedimos o prato típico do restaurante uma mescla de carne texana com tacos e “frijoles” mexicanos. Estava boa. Para acompanhar provamos uma cerveja local, a salva vida. Comum, correta.
Ainda tivemos tempo de caminhar um pouco pelo Boulevard Morazan, um pouco inseguros de tantos que nos recomendaram cuidados. Estava agradável. Precisava deixar o tempo correr um pouco para não chegar tão cedo no hotel. Ainda tivemos tempo para um café e um sorvete pecaminoso no Mac Donald. Foi o lugar que achamos...
Mas o tempo não passou tão célere, estou aqui, no quarto, eu e meus fantasmas, às oito e meia... acho que vou ler um pouco e procurar o sono.
Tacos, frijoles, queijo derretido.

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