sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Nuremberg, Alemanha, 13 de fevereiro de 2025.

 

Eu, no tímido stand do Brasil

Hoje foi mais uma rodada de conversas e observações pela Biofach, a maior feira de produtos orgânicos certificados do mundo. Falando mais um pouco das estatísticas, vou contar para vocês quais foram os cinco países que mais cresceram em área agricultável com agricultura orgânica, de 2022 para 2023:

1.     Uruguai: 207 mil hectares

2.     China: 200 mil hectares

3.     Espanha 195 mil

4.     Ucrânia: 164 mil

5.     Etiópia: 143 mil

Festinha no stand da Áustri

E os países com maior percentual de área agricultável certificada como orgânica, quais são?

1.     Liechtenstein: 44,6%

2.     Áustria: 27,3%

3.     Uruguai: 25,4%

4.     Estônia: 22,9%

5.     São Tomé e Príncipe: 22,1%

6.     Portugal: 21,7%

7.     Itália: 18,7%

8.     Suécia: 18,3%

9.     Suíça: 18,2%

10. Grécia: 17,6%

Existe ainda uma dúzia de países, além destes, que ultrapassam a marca dos 10% de sua área agricultável como orgânica

Um último dado, são muitos meu propósito não é esgotá-los aqui. Quais os países com maior número de produtores orgânicos certificados? Aí vai uma lista dos dez primeiros:

1.     Índia

2.     Uganda

3.     Etiópia

4.     Congo D.R.

5.     Peru

6.     Itália

7.     Quenia

8.     Vietnam

9.     Madagascar

10. Tanzânia


Para além dos números, muito se observa por aqui sobre as tendências de mercado.

Encontrei alguns conhecidos, trocamos breves impressões. Vou compartilhar algumas. A primeira: é visível um destaque significativamente menor para o Comércio Justo. Há cerca de 20 anos, quando o chamado Fair Trade estava em curva ascendente, existia a impressão que os produtos orgânicos certificados acabariam também por serem todos, ou quase todos, certificados como pertenceres ao Comércio Justo. Não foi isso que aconteceu. Sim, ainda existe na feira muitos produtos que são também certificados como do Comércio Justo mas, visivelmente, ocupam menos espaço. Outra impressão que quero compartilhar: vi menos destaque em produtos Veganos, sem açúcar ou sem glúten. Existem vários, com algumas ou todas essas características, mas vi menos cartazes, bolsas, materiais de propaganda. Como se o mercado tivesse absorvido essas demandas, elas já se fazem presentes no dia a dia, existe menos alarde sobre essas características.

Isso que vou falar da Biofach.

Casa ao lado do Castelo

Pela tarde, caminhamos pelas lindas ruas de Nuremberg, visitamos a Igreja Sair Lorentz, conhecida pelo seu órgão. Sempre me chama atenção ver, em fotos no seu interior, o quanto ela foi destruída na 2ª Guerra, assim como boa parte da cidade. A capacidade que o povo alemão mostrou na reconstrução do país é absolutamente impressionante. Depois, passamos pelo praça, fomos ao Castelo e seguimos nos perdendo por suas ruas, procurando por algumas coisas para comprar e para comer. Acabamos em um restaurante espanhol! Não me queixo, um queijo manchego, um jamón pata negra e uma paella valenciana caem bem em qualquer lugar do mundo!

Amanhã vamos para Praga, de lá conto algo!





Muito bem acompanhado!


2 comentários:

  1. Obrigado pelas informações. Parabéns pelo trabalho. É bom ver países sul-americanos nos rankings mundiais.

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  2. Interessante as considerações Laércio

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